EL PUENTE VIEJO DE BARBACENA, EN PORTUGAL.

Situado en un bello paisaje, este bonito puente da un toque característico al entorno; cuando fuimos a ver este puente, fuimos con la idea de que era un puente romano, pues así muchos lo llaman, pero nada más acercarme a él le expresé a mi acompañante que de romano tenía poco o nada, quizás los arcos hechos en piedra, sin ser sillares trabajados, pero ese estilo lo he visto también en muchos puentes de época medieval e incluso posteriores, para mi es de época medieval sin descartar haya sido antes romano, pero lo más curioso es que tiene un ensanche de aproximadamente 1 metro aguas arriba (supuestamente por que las aguas están quietas y es difícil de precisar la dirección) realizado en 1944 como así lo atestigua una placa que allí se conserva afortunadamente de mármol que dice: R. PELA. J.F. BARBACENA EM 1944, donde tanto los tajamares y pretiles son de esa época, está sobre la Ribeira da Coutada, a unos 3 kms del pueblo de Barbacena en dirección Monforte, dentro del concejo de Elvas, parece que el nombre del puente es Nossa Senhora da Lapa, que es como le llaman los vecinos de Barbacena.

¿Por que le llaman romano? pues veréis, por que hay una teoría que posiblemente por allí cerca de Barbacena debería pasar un ramal de una vía romana, que no está confirmado, en base a dos o tres miliarios aparecidos por la zona de los cuales dos están desaparecidos pero que André de Resende atestigua haber visto, que incluso algunos dudan de su autenticidad de dichos miliarios de época romana como Hübner; a esto hay que unir que dicha zona es muy granítica y es posible la extracción de granito por parte de los romanos, otra teoría sin confirmar, toda una incertidumbre que más abajo os pongo algún dato en portugués para que podáis sacar vuestra propia conclusión. Pero hay otra prueba y es que a 200 metros del puente aparecieron un trozo de lápida funeraria romana y algún resto de cerámica, prueba nada concluyente, y así lo dice José da Encarnação en 1984 donde expresa con duda si es romano el mencionado puente.

Sinceramente me alegra ver que no soy el único que duda sobre el origen romano de este puente. Os pongo fotos de una fuente que esta pegada junto al puente, con algunos grafitis antiguos en su enfoscado interno, desconociendo de que época es.

Con mi amiga Regina Reís Silverinha.

José Antonio Hinchado Alba.


(2000). Maria José de Melo Henriques de Almeida: Dois miliários desaparecidos. O seu local de achamento foi Barbacena, desconhecendose a sua localização original. Ambos da dinastia dos Severos, um deles apresenta texto em honra de Caracala (198-217), e o outro de Heliogábalo (219). Seriam pertencentes à via Ebora - Emerita, tendo o segundo a contagem de 22 milhas a partir de Évora.


... e Barbacena passaria pela Coutada, onde foi recolhida uma lápide junto de uma “ponte romana” (Encarnação 1984). Embora nos trabalhos de prospecção realizados não tenha sido identificado nenhum traço distintivo na ponte que hoje atravessa a ribeira da Coutada que lhe possa conferir uma cronologia, a hipótese de fazer parte da rede viária romana não é de afastar ¹, tendo em conta o contexto arqueológico envolvente.

¹ Poderá tratarse de uma reconstrução ou eventualmente a estrutura mais antiga estar camuflada por remodelações sucessivas; esta é uma hipótese que trabalhos mais aprofundados no local poderão, ou não, validar.


(2006). Jorge de Alarcão: (Aquí se está dilucidando si hay una vía romana que va desde Alter do Chao hacia Elvas pasando por Barbacena en base a unos miliarios por la zona encontrados y declarados vistos por André de Resende. J.A.H.A.). ... De Alter do Chão partiriam duas vias: uma no sentido de Campo Maior; outra, no de Barbacena e Elvas. O primeiro traçado é o que a maioria dos autores considera que corresponde ao do Itinerário de Antonino. Vamos, pois, seguilo antes de considerarmos o percurso de Alter do Chão a Elvas. ...


(Aqui se sopesa si la vía va por Torre do Curvo y luego desde aquí a Elvas, y la posibilidad de ir por Vila Fernando antes de Elvas J.A.H.A.). ...A passagem por Torre do Curvo parece confirmada por um miliário de Maximino e Máximo, datado de 236-237. Mas não podemos esquecernos de um outro, talvez de Caracala, achado na herdade de Campos (Barbacena) e dos que André de Resende declara ter visto na área de Barbacena, sem precisar o local. Hübner considerou falsos estes dois últimos. Mas não deveremos reabilitálos? No miliário, consagrado a Heliogábalo, lerseia […]ORA MP XXII. A restituição [EB]ORA, aliás proposta pelo próprio André de Resende, é inaceitável, quer porque a distância àquela cidade é bem maior, quer porque o território de Ebora Liberalitas Iulia não viria até às imediações de Barbacena. Ficaria esta área no território de Mérida (ou de uma praefectura de Mérida)? A serassim, contada a distância a partir da capital da Lusitânia, nunca poderia lerse MP XXII, mas talvez algo como LXXII. Mas […]ORA não se compagina com Emerita nem com Abelterium, as duas cidades a partir das quais se poderiam contar as milhas do miliário de Heliogábalo. Tal vez André de Resende tenha visto, de facto, um miliário do qualterá dado errada leitura. O autor confessa que a inscrição “já se lê, porém, a custo”. Mesmo que, por prudência, se prescinda deste miliário de André de Resende, não podemos ignorar os da herdade ou monte de Alcobaça. J. Leite de Vasconcelos (1914) publicou um miliário de Diocleciano e Maximiano, com indicação da milha XXXXXXV, aparecido “na herdade de Alcobaça, freguesia da Terrugem, concelho de Elvas, perto da antiga estrada de Lisboa a Badajoz”. ...


(2018). Laura Margarida Conceição Largueiras: ... Apesar dos marcos miliários não serem objeto de estudo, podemos sublinhar que os 5 elementos testemunham a passagem dos itinerários romanos pelas atuais freguesias de Barbacena e Vila Fernando.


... A teoria apresentada reforçase ainda pela presença de calcários cristalinos (incluindo calcários dolomíticos) e granito nas áreas que correspondem atualmente às freguesias de Barbacena e Vila Fernando, nomeadamente, na Herdade da Alcarapinha, na Herdade da Alcobaça, Barbacena, no Sítio das Cabanas e ainda na Herdade dos Campos (ou Janemigo). Do conjunto de marcos miliários 3 foram gravados em granito, subsistindo além destes, 1 inscrição em calcário e 1 outra na qual não é identificada a matéria prima utilizada.


Situase na estrada de Barbacena para Monforte pela Ribeira da Coutada. 

No decurso de trabalhos de prospeção realizados em 1999 foi possível identificar uma área de dispersão de vestígios aproximadamente de 9600m2 de cerâmica de construção e cerâmica comum. Também foi encontrada uma inscrição funerária, com datação paleográfica do século I, aproximadamente a 200m de uma ponte possivelmente reconstruída numa antecessora romana. Relativamente à estrutura referida, Maria José de Almeida afirma que “não foram observados quaisquer traços distintos a nível de técnicas de construção que possam confirmar a cronologia apontada”.